
"Mal da Vaca Louca"
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como "doença da vaca louca" é uma das formas das Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis (EET). São doenças fatais (WHO, 2001) e caracterizadas por degeneração esponjosa do cérebro.
Tais doenças têm um período longo de incubação (de 4 a 5 anos), mas a letalidade ocorre de semanas a meses após instalada (WHO, 2001).
A EEB, encefalopatia que ataca o gado, é uma das diversas formas de doença neurológica transmissível que afeta diversas espécies animais.
As ovelhas apresentam uma encefalopatia espongiforme conhecida como "scrapie" e está presente há mais de 200 anos na Grã-Bretanha e outros países.
Várias espécies de mamíferos podem apresentar encefalopatias espongiformes como martas, alces, cervo mula e felinos.
Em seres humanos, uma das formas de encefalopatia espongiforme transmissível é denominada Doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD).
Qual é a causa?
Uma proteína chamada Prion, que pode ser transmitida aos bovinos e caprinos quando alimentados com ração contendo farinha de carne e ossos de animais infectados com a doença. A principal forma de transmissão da doença é pela ingesta desses ingredientes. A transmissão não ocorre geneticamente nem horizontalmente (de animal para animal).
Nós, seres humanos podemos ser contaminados, se comermos a carne de um animal que tenha contraído a doença. Mas não nos preocupemos, pois essa doença nunca ocorreu no Brasil!
Mas por que essa doença não ocorre no Brasil? Porque nosso sistema de engorda e criação de bovinos é quase que exclusivamente a pasto, e a suplementação alimentar que damos ao gado é à base de proteína vegetal, como soja, milho e caroço de algodão.
Além disso, desde o aparecimento da doença na Europa o Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal do Brasil adotou medidas para evitar a introdução da doença da Vaca Louca no país, tais como a proibição de importação de animais e seus produtos vindos de países com registro da doença, e a proibição do uso de proteína animal na alimentação de ruminantes.
Fontes: ANVISA
Nenhum comentário:
Postar um comentário