Comparação da flexibilidade de tronco entre cadetes do 1º ano e do 4º ano da Academia Militar das Agulhas Negras
Resumo
A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Resende-RJ, é uma instituição militar de ensino superior em ciências militares que tem por objetivo formar, em quatro anos de curso, os oficiais de carreira do Exército Brasileiro. As atividades físicas realizadas pelos cadetes exigem uma boa preparação da musculatura lombar e posterior da coxa e, diante disto, é necessário que os cadetes desenvolvam níveis satisfatórios de flexibilidade de tronco.
Esta qualidade, flexibilidade, é uma aptidão física estabelecida pelo American College of Sports Medicine (ACSM, 1998) e está intimamente relacionada à saúde e ao bem estar corporal. Além disto, o US Departament of Health and Human Services (2000) considera que um melhorestado de flexibilidade está associado a um menor risco para o surgimento de doenças, lesões articulares e/ ou de incapacidade funcional.
O objetivo deste estudo foi comparar os índices de flexibilidade linear de tronco entre os cadetes do 1º e do 4º ano da AMAN.
Participaram da pesquisa 194 cadetes, do sexo masculino, sendo 102 do 1º ano, com idade de 19,18 ± 1,18 anos, com estatura de 1,76 ± 0,06 m e massa corporal de 69,3 ± 6,89 kg, e 92 cadetes do 4º ano, com idade de 21,95 ± 1,11 anos, estatura de 1,76m ± 0,06 m e massa corporal de 72,28 ± 8,46 kg.
Os sujeitos foram selecionados de forma aleatória e submetidos ao teste de "sentar e alcançar", conforme protocolo do Canadian Standardized Test of Fitness (1987), sendo registrado o melhor resultado das três tentativas consecutivas. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes, o qual apresentou t = 0,839, para p = 0,404. O resultado do teste de "sentar e alcançar" apresentou, para o 1º ano, uma média nos índices de flexibilidade de tronco de 40,95 ± 6,34 e, para o 4º ano, uma média de 40,51 ± 6,84.
Da análise dos resultados, conclui-se que não houve diferença significativa entre os índices de flexibilidade de tronco entre os cadetes do 1º e do 4º ano da AMAN. Sugerese que sejam realizados novos estudos que classifiquem os cadetes quanto aos níveis de flexibilidade.
Artigo publicado na REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 130 ABRIL DE 2005
A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Resende-RJ, é uma instituição militar de ensino superior em ciências militares que tem por objetivo formar, em quatro anos de curso, os oficiais de carreira do Exército Brasileiro. As atividades físicas realizadas pelos cadetes exigem uma boa preparação da musculatura lombar e posterior da coxa e, diante disto, é necessário que os cadetes desenvolvam níveis satisfatórios de flexibilidade de tronco.
Esta qualidade, flexibilidade, é uma aptidão física estabelecida pelo American College of Sports Medicine (ACSM, 1998) e está intimamente relacionada à saúde e ao bem estar corporal. Além disto, o US Departament of Health and Human Services (2000) considera que um melhorestado de flexibilidade está associado a um menor risco para o surgimento de doenças, lesões articulares e/ ou de incapacidade funcional.
O objetivo deste estudo foi comparar os índices de flexibilidade linear de tronco entre os cadetes do 1º e do 4º ano da AMAN.
Participaram da pesquisa 194 cadetes, do sexo masculino, sendo 102 do 1º ano, com idade de 19,18 ± 1,18 anos, com estatura de 1,76 ± 0,06 m e massa corporal de 69,3 ± 6,89 kg, e 92 cadetes do 4º ano, com idade de 21,95 ± 1,11 anos, estatura de 1,76m ± 0,06 m e massa corporal de 72,28 ± 8,46 kg.
Os sujeitos foram selecionados de forma aleatória e submetidos ao teste de "sentar e alcançar", conforme protocolo do Canadian Standardized Test of Fitness (1987), sendo registrado o melhor resultado das três tentativas consecutivas. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes, o qual apresentou t = 0,839, para p = 0,404. O resultado do teste de "sentar e alcançar" apresentou, para o 1º ano, uma média nos índices de flexibilidade de tronco de 40,95 ± 6,34 e, para o 4º ano, uma média de 40,51 ± 6,84.
Da análise dos resultados, conclui-se que não houve diferença significativa entre os índices de flexibilidade de tronco entre os cadetes do 1º e do 4º ano da AMAN. Sugerese que sejam realizados novos estudos que classifiquem os cadetes quanto aos níveis de flexibilidade.
Artigo publicado na REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Nº 130 ABRIL DE 2005
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