Regulação da temperatura: o homem é um animal homeotermo, ou seja, sua temperatura mantém-se constante, em torno de 37 ºC. Quando a produção de calor é excessiva, a temperatura do corpo sobe. Através da transpiração e da dilatação dos vasos da pele, o calor transfere-se para o ambiente. Ao contrário, quando o meio externo é muito frio, os vasos da pele contraem-se. Isso, junto com o isolamento proporcionado pelas células adiposas da tela subcutânea, favorece a manutenção do calor. Além disso, no frio, os pêlos ficam levantados, o que permite a retenção de uma camada de ar que funciona como isolante, impedindo que o calor escape livremente.
Armazenamento: a pele armazena gorduras que podem ser utilizadas quando faltam nutrientes energéticos.
Sensibilidade: muitas das informações que obtemos sobre o ambiente que nos cerca são captadas pela pele. As sensações de pressão, calor, frio, dor e tato são imprescindíveis para nossa sobrevivência.
Absorção: apesar da impermeabilidade da camada córnea, ocorrem, em pequena escala, trocas de gases entre o ar e a pele.
TATO, DOR, FRIO E CALOR
A pele e os receptores
Nossa pele apresenta diferentes tipos de receptores sensoriais, cada um deles especializado em um tipo de informação.
Mais profundamente na pele, existem outros receptores, responsáveis pela percepção da pressão. Na pele, há também terminações nervosas livres, responsáveis pela sensação da dor. Tais terminações podem ser estimuladas pela pressão, pelo calor e até por substâncias químicas produzidas por tecidos lesados.
Dois outros tipos de receptores sensoriais são responsáveis pelas sensações de calor e de frio.
Corte de pele mostrando os diferentes receptores sensoriais.
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