O MEC (Ministério da Educação) quer acabar com a exigência de fiador para quem se inscrever no Fies (Financiamento Estudantil) a partir da próxima edição do programa.
Atualmente, os estudantes que quiserem obter o crédito devem se apresentar em grupo, como "fiadores solidários" uns dos outros, ou ter um garantidor convencional. O Fies serve para financiar parcial ou totalmente a mensalidade de universitários em faculdades particulares.
A proposta do ministro Fernando Haddad é que seja criado um fundo para que não haja mais a cobrança.
Ele deve ser mantido com 10% do que cada faculdade recebe das mensalidades pagas pelo Fies - pelo menos 473 mil contratos estavam ativos na última contagem, segundo o ministério.
Novas inscrições do Fies devem começar nas próximas semanas, quando a novidade deve ser adotada. Ela não vai incidir sobre quem já financiou o curso universitário em outros anos, apenas para os contratos novos.
Outras mudanças
Outra alteração prevista é que o prazo para pagar a dívida do Fies vai ser ampliado. Hoje, os candidatos têm oito anos em média para fazer o pagamento. Com a mudança, eles passarão a ter doze anos ou mais para isso, dependendo do tempo em que a graduação dure.
Isso porque o prazo para quitar a dívida passar a ser o tripo da duração do curso universitário, e não mais o dobro. A medida, que consta em lei, também passa a valer já na próxima abertura de inscrições para o Fies.
Nenhum comentário:
Postar um comentário